sexta-feira, 29 março, 2024

EXPEDIENTE | CONTATO

Plano de saúde é para os mais ricos na Bahia, diz IBGE

São Paulo (41,2%), Distrito Federal (40,2%) e Rio de Janeiro (37,7%) tinham os maiores percentuais de pessoas com plano de saúde médico ou odontológico, enquanto no Maranhão (6,5%), em Roraima (8,3%) e no Acre (9,6%), menos de 1 em cada 10 pessoas possuía o serviço. Assim como ocorria no Brasil como um todo, na Bahia, o percentual de mulheres com plano de saúde (18,2%) era maior que o de homens (16,0%). No país, 29,5% das mulheres possuíam o serviço, frente a 27,4% dos homens.

De forma semelhante, mas com diferenças bem mais marcantes, o percentual de brancos com plano de saúde na Bahia (23,0%) era maior que a média da população (17,2%) e bem superior aos verificados entre pretos (17,0%) e pardos (15,0%). No Brasil como um todo, essa desigualdade era ainda maior: 38,8% dos brancos tinham plano de saúde, frente a 21,4% dos pretos e 20,1% dos pardos.

Entre os idosos (pessoas de 60 anos ou mais de idade), 16,9% tinham algum plano de saúde em 2019, no estado (401 mil). Era quase a metade da proporção verificada em nível nacional (30,2%) e significa que 1,971 milhão de idosas/os na Bahia não tinham um plano de de saúde em 2019. De uma forma geral, a posse de plano de saúde crescia conforme aumentava o nível de instrução e tinham uma correlação bastante forte com a renda.

Na Bahia, 60,1% das pessoas com nível superior completo tinham plano de saúde em 2019, enquanto a proporção era de 7,9% entre as pessoas sem instrução ou com até o ensino fundamental incompleto.  A partir do rendimento domiciliar per capita de 2 a 3 salários mínimos (R$ 1.996 a R$ 2.994 em valores de 2019), a maioria já tinha plano de saúde no estado (53,1%), percentual que chegava a 9 em cada 10 pessoas na faixa mais elevada de renda: 90,9% daquelas com mais de 5 salários mínimos per capita (R$ 4.990) tinham plano de saúde.

 

Arquivos