quinta-feira, 25 abril, 2024

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Na campanha 2018, vem o duelo entre tucanos e PT com as tintas da Lava Jato

Frase da vez

“Quando uma semente, ou um animal, está maduro, precisa passar para a próxima fase. Se não apodrece”

Stewart Edward White, escritor norte-americano (1873-1943)

 

No conjunto da obra, os dois lados saíram melados até o pescoço.

Desde 1994, a 26 anos portanto, os tucanos do PSDB e o PT duelam na disputa pela presidência da República. Os tucanos ganharam duas com Fernando Henrique Cardoso e o PT quatro, duas com Lula e duas com Dilma.

No conjunto da obra, os dois lados saíram melados até o pescoço com a Lava Jato, mas a pouco mais de 30 dias para o início da campanha no rádio e na tevê, os principais atores da peleja de 2018 tentam com novas particularidades revigorar o velho duelo.

Banda baiana

O PT está com Lula preso achando que essa é a melhor estratégia. Parece que a opção não convence muito Ciro Gomes, que após o fracasso das negociações com o chamado Centrão (DEM, PP, PR, SD e PRB), disparou novo cartucho ao bradar que, se for eleito presidente da República, tira Lula da cadeia.

Como também em política não existe almoço grátis, é claro que ele almeja colher simpatias entre os petistas e credenciar-se a ser o arauto anti-tucano.

Na outra banda, o tucano Alckmin pegou o apoio do Centrão e acha que no correr da campanha toma as intenções de voto hoje com Bolsonaro (PSL), que acabou ficando isolado no nanico PSL.

Óbvio que bem antes das configurações nacionais Rui Costa se armou por cá. Assim o é que ele tem no apoio o PSD de Otto Alencar, o PP de João Leão e o PR de José Carlos Araújo. Ou seja, abocanha uma fatia do Centrão. E não há sinais de que isso vá mudar.

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