sexta-feira, 29 março, 2024

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Eleições 2020: TSE divide 2 bilhões entre 33 partidos registrados na Justiça Eleitoral

PSL, fica com R$ 193 milhões e PT leva a maior parcela R$ 200 milhões.

Em meio à discussão sobre um possível adiamento das eleições municipais deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou a divisão do Fundo Eleitoral, conhecido como “fundão”. O PT é o partido que mais vai receber recursos para custear as campanhas, com R$ 200,9 milhões. Já o PSL, ex-sigla do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), receberá R$ 193,6 milhões.

A divisão da verba foi anunciada na segunda-feira (8/6). As 33 legendas registradas formalmente na Corte eleitoral receberão uma fatia do montante total de cerca de R$ 2 bilhões, que serão utilizados para o pleito de vereadores e prefeitos.

O terceiro partido que mais vai receber é o PSD, com R$ 157,1 milhões; seguido do MDB, que ganhará R$ 154,8 mi; e do PP, com R$ 140,2 milhões. O PSDB ocupa a sexta posição e poderá gastar com as campanhas R$ 126 mi. Já o PL terá R$ 123,2 milhões, enquanto o DEM receberá R$ 114, 5 mi. O PSB e o Republicanos receberão, respectivamente, R$ 109,4 mi e R$ 104,4 milhões.

Até o momento, só o Novo anunciou que vai abrir mão da fatia de R$ 36 milhões. Os recursos, então, voltarão ao Tesouro Nacional. De acordo com a Justiça Eleitoral, todo o dinheiro será transferido para os diretórios nacionais assim que as siglas discriminarem os critérios de distribuição.

Os partidos que receberão as menores parcelas são: PCB, PCO, PMB, PRTB, PSTU e UP. Todas terão direito ao mesmo valor do montante: R$ 1,2 milhão.

O fundão foi criado em 2017 pelo Congresso Nacional após ter sido proibido o financiamento eleitoral por empresas privadas. Em 2018, o valor foi um pouco menor que o deste ano: R$ 1,7 bilhão.

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