sexta-feira, 29 março, 2024

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Campanha de vacinação contra Febre Amarela é lançada em Lauro de Freitas

A campanha estadual de vacinação fracionada contra a Febre Amarela foi lançada nesta segunda-feira (19), na Unidade de Saúde da Família (USF) do Caji/Vida Nova, em Lauro de Freitas. Na oportunidade, o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas,disse que “é muito importante que a população dos oito municípios da Região Metropolitana de Salvador que participam da campanha busque os postos de vacinação para ser vacinada”.

Além de Lauro de Freitas, sete municípios baianos deram início à campanha de vacinação contra a Febre Amarela com doses fracionadas. A meta é que pelo menos 95% da população de Camaçari, Candeias, Itaparica, Lauro de Freitas, Mata de São João, Salvador, São Francisco do Conde e Vera Cruz seja imunizada – cerca de 3,3 milhões de pessoas – até o dia 9 de março, quando acaba a campanha. No dia 24, acontece o Dia D de vacinação.

O secretário da Saúde explicou que a vacinação é destinada a pessoas a partir dos dois anos de idade, inclusive indígenas, desde que não apresentem condições clínicas especiais e que as pessoas que já tiverem tomado a vacina ao longo da vida não precisam receber nova dose. “Graças aos esforços dos municípios e do Governo do Estado, ainda não houve casos de febre amarela em humanos”.

Estudos realizados pela Fiocruz/RJ demonstram que a utilização da dose fracionada da vacina protege o indivíduo por, pelos menos, oito anos. Após esse período, deve ser feito o reforço da imunização. Durante a campanha, a dose padrão será disponibilizada apenas para crianças de 9 meses a menores de dois anos de idade, gestantes com indicação escrita do médico, viajante internacional que necessite da emissão do certificado internacional de vacinação e profilaxia e para pessoas que apresentarem condições clínicas especiais avaliadas pelo serviço de saúde.

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Casos na Bahia

No ano 2000, na Bahia, foram confirmados dez casos de Febre Amarela Silvestre em pessoas residentes nos municípios de Coribe e Jaborandi. Deste total, três foram a óbito. Estes foram os últimos casos autóctones (quando a infecção acontece no próprio local de residência) registrados no estado. Esse ano, houve a confirmação de um caso importado da doença.

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