terça-feira, 19 março, 2024

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Supermercados estão otimistas com as venda no Natal

Faltando pouco mais de dois meses para o Natal, as gôndolas dos supermercados já começam a receber as delícias que compõem a ceia dessa data festiva. Tem panetone, queijo, uva passa, entre outros itens. Apesar do alto índice de desemprego e do momento de recuperação econômica do país, os supermercados esperam faturar mais do que no ano passado. O Sindicato dos Supermercados e Atacados de Auto Serviço do Estado da Bahia (Sindsuper) estima um incremento de 10% nas vendas em relação a 2017.

Para o presidente do Sindsuper, Teobaldo Costa, mesmo com dificuldades financeiras os consumidores baianos sempre se esforçam para não deixar de celebrar a noite de Natal, sobretudo porque a data também é uma oportunidade de reunir toda a família e fortalecer ainda mais os laços. No entanto, “com a crise, o consumidor tende a economizar e a comprar produtos mais baratos, de marcas menos famosas, para não diminuir a quantidade de produto”, pontuou.

Outra mudança de comportamento de consumo que tem sido comum nos últimos anos deve se repetir neste Natal 2018. Em muitas residências, o chester ou o frango tradicional poderá ocupar o lugar do peru, símbolo máximo da ceia, segundo Costa. Em sua avaliação, o momento político também vai influenciar no valor médio de gasto com os produtos da ceia natalina, pois a confiança do consumidor ainda está abalada, o que o fará comprar com mais cautela.

No Bompreço, é possível encontrar queijo tipo reino por R$59,90 o quilo, panetone a partir de R$6,98 e uva passa por R$6,88 o pacote com 180 g. Já nas redes Extra e Pão de Açúcar, os panetones de marca própria estão sendo vendidos por R$ 8,99 a unidade de 400 g. Na maior parte dos supermercados, as aves natalinas e a cidra ainda não chegaram. A previsão é que na primeira semana de novembro todos os produtos estejam disponíveis.

O Sindsuper acredita que os preços se manterão estáveis na comparação com o Natal passado, pois a inflação acumulada de 4,53% nos últimos 12 meses ainda não refletiu na alta dos produtos natalinos. Apesar disso, o presidente do Sindsuper pontuou que muitos clientes deixaram de fazer as compras de Natal em supermercados tradicionais e migraram para os atacadistas, em busca de preços mais baixos. “No atacado, a economia chega a ser de 20% ou até 30% em alguns casos”, exemplificou.

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