quinta-feira, 28 março, 2024

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Projeto de Suíca prioriza atendimento a albinos pelo SUS

Um projeto de lei do vereador Luiz Carlos Suíca (PT), aprovado na Câmara Municipal, garante que as pessoas com acromatismo, conhecido como ‘albinismo’, passem a ter prioridade em marcação de consultas pelo Serviço Único de Saúde (SUS). Entre as especialidades previstas na proposição, destaque para dermatologia e oftalmologia, indispensáveis aos pacientes.
“Estamos, cada vez mais, alcançando grupos de pessoas que necessitam da atenção dos governos federal, estadual e municipal. Cada projeto que elaboramos tem esse fundamento. Precisamos envolver e incluir todos que estão à margem ou sem atendimento. Onde o braço do estado não chegar, nós estaremos lá para auxiliar que ele chegue. E foi assim com esse projeto”, declara Suíca.

Melanina : o ‘albinismo’ é um distúrbio congênito caracterizado pela ausência completa ou parcial de pigmento na pele, cabelos e olhos, devido à carência ou defeito de uma proteína envolvida na produção de melanina. Para o assistente social Renivaldo Silva Nascimento, a lei aprovada será fundamental para o atendimento aos albinos. “Acredito que essa nova lei, que contempla a população albina, surge como um alicerce em sua defesa, diminuindo as sequelas que passamos. A lei proposta pelo vereador e parceiro da Associação Apalba traz um melhor bem-estar às pessoas albinas. É essencial para a prevenção de doenças”, diz ele.
Ainda conforme Nascimento, a prevenção sai mais em conta para o Estado do que os gastos com material hospitalar, com o Tratamento Fora do Domicílio [TFD], internamentos, sem contar a baixa autoestima vivenciada pelos portadores durante os procedimentos cirúrgicos.
“Caso não passem periodicamente por atendimento oftalmológico, podem chegar à cegueira”, alerta o assistente social, observando que as pessoas com albinismo têm que passar periodicamente, também, por avaliação com dermatologistas e psicólogos.
“Se eles não passam por esses especialistas, podem adquirir câncer de pele, cegueira, além de passarem por discriminação, preconceito, e terem baixa autoestima. É preciso cuidar para não aumentar o número de mortos devido ao tratamento tardio”, completa o vereador Suíca.

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