terça-feira, 19 março, 2024

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Mais de 20 nomes já foram cogitados para sucessão de ACM Neto

Quem, de fato, vai disputar a sucessão do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), em 2020, ainda é muito cedo para bater o martelo, mas ao menos 23 nomes já mostraram interesse em ser candidato ao Palácio Thomé de Souza daqui a dois anos.

A maior parte dos nomes especulados é do grupo do governador Rui Costa (PT). Ao todo, 14 aliados do petista já falaram publicamente sobre a vontade de ser postulante ou não descartaram a hipótese. Um caso que tem chamado a atenção, no entanto, é do presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani. Sem partido, o dirigente do tricolor tem sido cotado para competir tanto pela base petista quanto pelo grupo de ACM Neto.

O PT e o PRB são os partidos com mais nomes desejantes pelo Palácio Thomé de Souza. Na ala petista, tem Valmir Assunção, Nelson Pelegrino e Robinson Almeida. Já pela sigla ligada à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD): Márcio Marinho, Tia Eron e João Roma.

As demais legendas: DEM (Bruno Reis), PCdoB (Olívia Santana e Alice Portugal), PSDB (Antonio Imbassahy e João Gualberto), Avante (Pastor Sargento Isidório e Maria Quitéria), Podemos (Bacelar), PSB (Lídice da Mata), Solidariedade (Geraldo Júnior), PP (Cacá Leão), PSD (Manasses e Antonio Brito), PSL (Dayane Pimentel).

Sem partidos, há Walter Pinheiro e Fábio Vilas Boas, secretários do Estado de Educação e Saúde, respectivamente. Para o professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e cientista político, Maurício Ferreira Silva, é normal a especulação de nomes, mas a tendência é aglutinação de candidatos.

“A tendência no grupo de ACM Neto é que a indicação de ACM junte a base de apoio que está hoje na prefeitura. Essa é tendência. Assim como, a depender do cenário nacional, ter única candidatura representando o governo do estado. Seriam as duas candidaturas que, mais uma vez, vão polarizar o cenário em 2020”, analisou, em entrevista ao Bahia Notícias.

No entendimento de Maurício, é prematuro dizer se a modificação na legislação, que acaba com as coligações em eleições promocionais, irá impactar o pleito majoritário, que não impede as alianças entre siglas. No entanto, o cenário nacional, segundo o docente, deve mexer no plano municipal, já que legendas, que integram a base de Rui Costa, também devem apoiar o governo de Jair Bolsonaro (PSL).

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