terça-feira, 19 março, 2024

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Café no Rio Vermelho é eleito o melhor do país

Um café no meio de um mercado, sem climatização nem maiores luxos, foi eleito o melhor do país, concorrendo com cafeterias badaladas do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Para Juleilda Allegro, que comanda a Latitude 13, só tem uma explicação para o prêmio: a qualidade do que servem ali. E ela pode falar de qualidade sem recorrer a terceirizações, já que responde por toda a cadeia, desde a plantação até a xícara. Os grãos são produzidos em duas fazendas, a Aranquan e a Progresso, nas cidades de Ibicoara e Mucugê, na Chapada Diamantina.

Os cafés especiais da marca já foram do Vaticano, para serem bebericados pelo papa, ao restaurante londrino Fifteen, do chef Jamie Oliver. Para estarem mais próximos dos consumidores baianos, resolveram abrir, em 2014, um espaço no Mercado do Rio Vermelho. Por ali há mais de 30 tipos de bebidas à base de café, incluindo “rituais” para que o cliente descubra seu método preferido de extração, do tradicional coador de pano (R$ 6) à prensa francesa (R$ 12), passando pela extração a frio (servido com gelo, o cold brew sai por R$ 8).

Há também um mundo de misturinhas com leite, chantilly, chocolate, avelã, doce de leite e sorvete. O Latitude 13 (R$ 16,90), com polpa de maracujá, é equilibrado e refrescante, com direito ao crocantinho das sementes. Quem quiser também pode levar os cafés para casa, nas versões moído, grão, cápsulas ou drip coffee (também conhecido como “café de bolso”, para os viciados que querem ter sempre um café fresquinho à mão).

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